*15 - Forças viciadas*
Caía a noite... Após o dia quente, a multidão desfilava na via pública, evidentemente buscando o ar fresco. Dirigíamo-nos a outro templo espírita, em companhia de Áulus, segundo o nosso plano de trabalho, quando tivemos nossa atenção voltada para enorme gritaria. Dois guardas arrastavam, de restaurante barato, um homem maduro em deploráveis condições de embriaguez. O mísero esperneava e proferia palavras rudes, protestando... – Observem o nosso infeliz irmão! – determinou o orientador. E porque não havia muito tempo entre a porta ruidosa e o carro policial, pusemo-nos em observação. Achava-se o pobre amigo abraçado por uma entidade da sombra, qual se um polvo estranho o absorvesse. Num átimo, reparamos que a bebedeira alcançava os dois, porquanto se justapunham completamente um ao outro, exibindo as mesmas perturbações. Em breves instantes, o veículo buzinou com pressa e não nos foi possível dilatar anotações. – O quadro daria ensejo a valiosos apontamentos... An...